terça-feira, 2 de setembro de 2014
A história do jogo é um colírio para os olhos de alguns e pimenta nos de outros com certeza. Não, a história não segue fielmente a nenhuma HQ, mas sim, faz menção a várias delas, inserindo elementos de diversos outros núcleos da DC em mementos específicos da campanha. 140125 1030 02 640x360 Injustice: Gods Among Us o melhor jogo de luta de 2013 Terraço do Planeta Diário Em Injustice iremos confrontar uma realidade alternativa onde após uma catástrofe, Superman se torna um ditador que se coloca não só acima dos humanos, mas também dos outros heróis e vilões criando uma ditadura, que pune e até mata todos os que se opõem ao regime. Cabe a Batman, o maior estrategista do mundo, combatê-lo e solucionar este conflito. O desenvolvimento dessa história, você descobrirá jogando Injustice: Gods Among Us. Jogabilidade O jogo e seus comando respondem de forma muito parecida (senão idêntica numa análise mais grossa), a Mortal Kombat 9, uma vez que ambos os jogos são desenvolvidos pela NetherRealm. 140125 1028 50 640x360 Injustice: Gods Among Us o melhor jogo de luta de 2013 Ai! No jogo nós somos colocados em um ambiente 2D com modelos e elementos 3D (calma, irei detalhar isso na sessão Gráficos), exatamente como acontece em MK9. Todos os modelos dos personagens respondem aos comandos de golpes como chutes e socos, podemos usar a habilidade especial de cada um e ativar um super golpe, semelhante ao x-ray. 140125 1028 54 640x360 Injustice: Gods Among Us o melhor jogo de luta de 2013 Batman chama seu bat-móvel ao ativar seu especial É possível também usar elementos do cenário e executar transições de fase. Gráficos Injustice não desaponta quando assunto é a beleza do jogo. Os gráficos são uma versão aprimorada da engine apresentada em MK9, rica em detalhes e texturas nos uniformes dos heróis e vilões, tentando apresentar uma face não tão mecânica nos personagens (salvo alguns casos como a Mulher Maravilha, que parece um homem), a cada dano sofrido o personagem expressão reação e seu uniforme sofre desgaste. 140125 1030 31 640x360 Injustice: Gods Among Us o melhor jogo de luta de 2013 Algo que impressiona no jogo é o nível de interação com o cenário, seja pelos elementos capazes de causar dano em seu adversário como carros para serem arremeçados ou robôs disparando tiros, seja pelas inúmeras plataformas de salto para escapar de um golpe ou ainda pelas transições de fase, contendo inúmeros easter eggs do universo DC. 140125 1036 55 640x360 Injustice: Gods Among Us o melhor jogo de luta de 2013 O modo de visão 2D (bilateral) combinado com a modelagem em 3D já é conhecida pelos fãs de jogos de luta, como em MK, Street Fighter e Marvel vs Capcom. Diferente de Soul Calibur e Tekken. A vantagem dessa abordagem está na singularidade das opções dadas ao jogador e a fácil curva de aprendizado. Áudio Não poderíamos chamar essa sessão de trilha sonora, uma vez que os momentos em que o jogo recebe alguma sonorização de fundo não é facilmente percebida. A trilha sonora existe sim, e foi criada exclusivamente para o jogo, mas o que realmente impressiona é a dublagem. 140125 1032 45 640x360 Injustice: Gods Among Us o melhor jogo de luta de 2013 O jogo está dublado e legendado em PT-BR Injustice chegou ao Brasil totalmente em português, tanto em menus e legendas quanto o áudio, o jogo está com uma dublagem excelente, com as mesmas vozes dos filmes de super herói já lançados e da animação Liga da Justiça Sem Limites. Existem ainda algumas falas combinadas para quando os personagens são arque inimigos. Os sons dos poderes de cada personagem, itens sendo destruídos no cenário e transições de fase também são muito bons. Extras Injustice trás ainda uma dose extra de “nerdismo” às batalhas entre heróis e vilões, talvez nem a própria NetherRealm estivesse esperando esse sucesso que o jogo fez e durante todo 2013 foi adicionando novas skins e novos personagens ao jogo, tornando a experiência muito mais divertida. 140125 1033 19 640x360 Injustice: Gods Among Us o melhor jogo de luta de 2013 Skin da série Arrow A pedidos foi introduzido ao jogo as skins de Zod e Superman do filme O Homem de Aço, também o personagem Caçador de Marte (conhecido como Ajax ou John John) e muitos outros. 140125 1033 55 640x360 Injustice: Gods Among Us o melhor jogo de luta de 2013 Para aqueles que não conseguem ficar um minuto longe do jogo, Injustice está disponível também para iOS, celulares com Android e PS Vita. Análise em vídeo
segunda-feira, 1 de setembro de 2014
A série Tony Hawk's Pro Skater (THPS) da Activision dominou completamente os jogos de skate por vários anos. Começando de forma arrasadora com os primeiros jogos, ainda hoje admirados e jogados por muitos, a franquia decaiu de forma vertiginosa ao longo dos anos, pela falta de boas novidades e pelo excesso de adições dispensáveis. Eis que nesse cenário a EA aparece com uma nova franquia, simplesmente intitulada "skate". Ela prometia trazer os jogadores que haviam se cansado do esporte graças a THPS de volta, e conseguiu. skate (o título é grafado assim mesmo, em minúsculo) era muito mais realista do que qualquer jogo de THPS. Não havia ollies de vários metros de altura, nem saltos quilométricos em half-pipes. Os controles, pra começar, eram totalmente diferentes. Em skate os ollies e as manobras são executadas com o analógico direito do controle, ao contrário de THPS que utiliza os 4 botões para as diversas ações. Esse esquema faz o jogo ser mais difícil que THPS, mas também mais satisfatório, passada a curva de aprendizado. A série conseguiu tomar o lugar de THPS e hoje é bastante cultuada por quem gosta do esporte. Não há diferenças gritantes entre os 3 jogos da série, mas algumas são significativas. Em skate 3 o jogador abandona sua cidade natal, San Vanelona, cenário dos dois jogos anteriores, e se muda para Port Carverton. skate 2 foi criticado por ter um cenário "anti-skate", com policiais perseguindo o jogador em determinados momentos, tirando a liberdade de exploração. skate 3 se passa não só em uma cidade que abraça o esporte e o incentiva, mas também uma cidade mais alegre, viva e colorida que os outros dois, o que certamente é um alívio para os olhos. Port Carverton é dividida em três grandes distritos, e o jogador é livre para explorar cada um deles, As missões, tanto obrigatórias para seguir a história (o jogo inclusive possui uma "fase final") quanto opcionais, podem ser acessadas aproximando-se dos marcadores no mundo ou acessando o menu e as escolhendo. Ambas as opções servem para satisfazer todos os públicos, tanto os interessados em conhecer os cenários quanto os que apenas querem realizar as missões. Infelizmente, os três distritos não são interconectados, então para ir de um a outro você obrigatoriamente deve utilizar o sistema de viagem rápida do jogo, o que é uma pena. Também não há incentivos palpáveis para explorar o mundo, como itens secretos espalhados ou algo do gênero. Até mesmo o mapa não precisa ser preenchido: ele está completo desde o primeiro momento. O jogo oferece bons tutoriais para quem não está acostumado aos controles da série. Neles é possível aprender tudo o que será necessário para jogar skate 3. O jogo também oferece modos de dificuldade e jogabilidade para todos os gostos. Além dos controles complexos, a câmera padrão do jogo é baixa, na altura das pernas do skatista, e está sempre próxima dele. É uma câmera que traz estilo ao jogo, mas também dificulta em alguns momentos. Felizmente há a opção de uma câmera "normal", mais parecida com a de THPS. A jogabilidade também pode ser configurada entre Easy, Normal e Hardcore. No modo mais fácil as manobras são executadas com mais facilidade, e os grinds são auxiliados pelo jogo. No outro extremo, o modo Hardcore traz uma simulação brutal. Alcançar velocidade exige mais remadas com o pé, as manobras devem ser perfeitamente executadas e os grinds não recebem ajuda alguma. A trilha sonora merece um comentário à parte. As músicas no geral são ótimas e combinam muito com o clima do jogo. De Disorder do Joy Division a Dead End Friends do Them Crooked Vultures, passando por Beastie Boys, Pixies e outros, há faixas para agradar todos os públicos. O jogo tem um elemento online muito forte. Você pode jogar com até 5 outros amigos, andando livremente pelo mundo ou competindo em praticamente qualquer um dos desafios do jogo, e há várias dezenas deles para escolher. Contudo, o modo online necessita de um jogo novo, pois para acessá-lo você deve usar um código especial que só é válido uma vez. Caso adquira o jogo usado, deverá comprar um DLC para acessá-lo. O mesmo vale para o modo de criação de fases. Esse modo, aliás, traz algumas novidades em relação a skate 2 (que só permitia editar algumas partes dos cenários existentes, não criar pistas inteiramente novas), mas continua pouco intuitivo, não estimulando os jogadores a criarem e compartilharem fases. É possível tirar fotos dentro do jogo a qualquer momento, assim como assistir um replay dos últimos minutos de jogo e editar esse replay da forma que desejar, e ambos podem ser hospedados nos servidores da EA para compartilhar com seus amigos. Infelizmente tanto as fotos quanto os vídeos não são facilmente acessados e ficam restritos na Internet aos sites não amigáveis do jogo. Seria interessante poder hospedar as imagens no Picasa ou Flickr, por exemplo. É até possível hospedar os vídeos de replay no YouTube, mas para isso você deve comprar um DLC específico. A política de conteúdo adicional da EA vem cada vez mais exigindo que os jogadores adquiram separadamente diversas partes do jogo, e nem a hospedagem de vídeos consegue escapar disso. skate 3 é um ótimo jogo, mas algumas perguntas ficam no ar e devem ser respondidas: o jogo é melhor que seus antecessores, e deve ser jogado por quem já conhece os outros? A primeira resposta é, definitivamente, sim. O jogo é mais acessível que os anteriores, e ainda assim oferece modos que o tornam ainda mais desafiador que o normal. Os novos modos e o componente online forte prendem o jogador e aumentam e muito a longevidade do jogo. A resposta para a segunda pergunta, contudo, tende mais para um "depende". O jogo, apesar de ter novidades, é muito parecido com os outros, e quem procura skate 3 buscando inovações significativas vai se decepcionar. Quase se pode dizer que é "mais do mesmo", mas pelo fato de o jogo ser realmente bom, seria cruel dizer isso. A verdade é que quem começar a jogar a série por skate 3 vai aproveitar muito mais do que quem já é familiar a ela. Essa é a verdade, portanto. Novatos à série vão apreciar skate 3 mais do que seus fãs. A EA está trilhando um caminho perigoso com a série, que nasceu revolucionando o gênero e que agora está entrando no ciclo de lançamentos anuais, que não permite que novidades verdadeiras surjam, pelas restrições de tempo. Até o momento dessa análise não foi anunciado um skate 4, mas isso deve eventualmente acontecer. Esperamos que o jogo fuja desse ciclo e tenha mais tempo para ser lançado, tempo esse que pode ser usado para implementar novidades, que agora, mais do que nunca, são essenciais à série. Caso isso não aconteça, skate irá cometer as mesmas falhas da série Tony Hawk's Pro Skater, e também terá tudo para afundar como ela.
Minecraft é um jogo estilo sandbox, sem objetivo definido, montado em plataforma Java e Lwjgl. A base do jogo é a contrução de bases e exploração, você pode interagir com quase todas as partes do cenário, que é constituido integralmente de blocos tematizados, cada um com uma função, como a pedra, que serve tanto na produção de algumas ferramentas, como também pode ser utilizada para construção. Existem alguns blocos mais raros, como Diamante e Ouro, que são necessários para a fabricação de melhores ferramentas. A aparencia e gráficos "quadrados" do jogo são o que o torna especial, e não apenas mais um jogo de construção. No momento, o jogo está em estagio Alpha, e avançando rapidamente para o estágio Beta, e, mais tarde, para a versão final. Por se tratar de um jogo sandbox, a liberdade vai muito além de empilhar blocos, sobreviver e coletar ítens, diversos experimentos podem ser feitos, como um avançado canhão de TNT ou uma Armadilha de Monstros que aproveita as correntes de água.
A série de basquete da 2K Sports chega ao mercado pelo segundo ano consecutivo sem concorrentes e mostra que a falta de competitividade pode realmente diminuir o ritmo de progresso da franquia. Em comparação aos dois últimos jogos da série, “NBA 2K13” não foi muito além e até copia alguns dos conceitos do finado game da Electronic Arts. Sejamos justos: existem novidades, porém elas são poucas e apenas jogadores muito dedicados as perceberão. Entretanto é sabido que melhorar algo que já é bom é uma tarefa árdua para os games de esporte. Se você gosta de basquete e não jogou os games anteriores experimente “NBA 2K13”. Este é um jogo bem exigente e possui uma série de modos que vão divertir qualquer um que já assistiu a uma partida da NBA. Só tenha paciência com a quantidade de loadings – eles são longos e sempre presentes.
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